O ser humano cresce e desenvolve-se rodeado de regras, condições, paradigmas (por vezes necessárias para a harmonia comum da humanidade), é contudo, algo que se enraíza profundamente no ser humano e que o limita em outros níveis do seu desenvolvimento, nomeadamente, no Amor.
E o Amor, consideramos ser, o alimento da Alma. Quando não há Amor, há a vontade de auto-destruição, de partir, de acabar com o sofrimento. Por Amor, fazemos concessões, fingimos que não vemos, que não ouvimos, que não sentimos, que não somos. Mas o Amor que se recebe quando isto acontece, é um amor condicional. E este, não é o Amor mais puro e verdadeiro.
Para que um ser humano consiga atingir e manter a vibração do Amor Incondicional é um longo caminho. Sem dúvida que existem momentos em que essa vibração de Amor é sentida. É forte. Intensa. Abençoada. Mas desses momentos, até uma permanência constante nessa vibração, é algo que qualquer ser humano terá de trabalhar arduamente, dia a dia, nas suas mais diversas interacções sociais, mas sobretudo e como caminho inicial, na interacção consigo próprio, com o seu próprio corpo, mente e alma.
Amarmo-nos incondicionalmente a nós próprios é o caminho a seguir inicialmente, depois, o resto do caminho, vai-se abrindo à medida que estamos preparados para dar cada passo, sem o forçar, sem qualquer objectivo, simplesmente observando a naturalidade da sua chegada.