... e porque ao aceitar algo que não existe, talvez nos transforme-mos em nada, abraçando as palavras que tememos, de tal forma que confundimos se fomos nós que as lemos ou dissemos num momento de iluminação.
somos como folhas de papel que aguardam serem escritas por alguém... que em apenas um instante, um pouco, uma fracção do infinito, decide se está feliz ou triste, e começa a sua viagem construindo formas significantes, nas linhas e entrelinhas da nossa alma.
e apenas aceitamos o que nos escrevem como a verdade incontornável.
algo que por ter sido dito e repetido milhões e milhões de vezes sem conta, se tornou na inquestionável lei humana.
e porque não perguntamos, não ouvimos as respostas de quem dita as paginas da nossa vida...
mas num espaço infinito e noutro momento qualquer, as paginas recordam-se do que é estar vivo. recordam-se do que é ser livre, recordam-se do cheiro de todas as outras páginas, quando não eram páginas... quando eram um tronco de uma árvore e os ruídos eram graves e hipnotizantes como num ventre de um mãe.
lembram-se do liquido que os envolve...
lembram-se de não ter frio, nem calor... de não saber o que é fome ou sede...de estar s o z i n h o s mas nunca desligados de tudo e sentir as outras coisas como...um coração...um batimento... um batimento que se sente como um tremor de terra por todos palpitarem a esse ritmo...
...e por estarem todos juntos...
...não saber o que é...
medo!
mas eles vieram.
tiraram-nos da nossa casa...
do nosso ventre...
desligaram-nos de tudo...
agora sim estamos realmente
...sozinhos...no meio de todos os outros que também estão sozinhos...
desnorteados, viramo-nos para todas as luzes que nos apontam...
como um farol que nos indica a terra...
e nos diz o sitio mais seguro, onde podemos ser escritos por quem nos atrai...
m e d o!
M e d o!
M E D O!
é isso que faz com que deixemos de ser o que somos, para sermos o que não sonhamos
e é ai...nos sonhos!
é ai que somos...
é ai que nos conhecemos...
é nos nossos sonhos que nos devemos encontrar...
é ai que as eles não nos conseguem tocar...
é ai que estamos!
é ai que voltamos a ouvir o bater...
...o bater do nosso coração...
...do "nosso" coração...
e é ai que morremos...
é ai que RENASCEMOS!
no "nosso" coração...
amor e luz
bruno
somos como folhas de papel que aguardam serem escritas por alguém... que em apenas um instante, um pouco, uma fracção do infinito, decide se está feliz ou triste, e começa a sua viagem construindo formas significantes, nas linhas e entrelinhas da nossa alma.
e apenas aceitamos o que nos escrevem como a verdade incontornável.
algo que por ter sido dito e repetido milhões e milhões de vezes sem conta, se tornou na inquestionável lei humana.
e porque não perguntamos, não ouvimos as respostas de quem dita as paginas da nossa vida...
mas num espaço infinito e noutro momento qualquer, as paginas recordam-se do que é estar vivo. recordam-se do que é ser livre, recordam-se do cheiro de todas as outras páginas, quando não eram páginas... quando eram um tronco de uma árvore e os ruídos eram graves e hipnotizantes como num ventre de um mãe.
lembram-se do liquido que os envolve...
lembram-se de não ter frio, nem calor... de não saber o que é fome ou sede...de estar s o z i n h o s mas nunca desligados de tudo e sentir as outras coisas como...um coração...um batimento... um batimento que se sente como um tremor de terra por todos palpitarem a esse ritmo...
...e por estarem todos juntos...
...não saber o que é...
medo!
mas eles vieram.
tiraram-nos da nossa casa...
do nosso ventre...
desligaram-nos de tudo...
agora sim estamos realmente
...sozinhos...no meio de todos os outros que também estão sozinhos...
desnorteados, viramo-nos para todas as luzes que nos apontam...
como um farol que nos indica a terra...
e nos diz o sitio mais seguro, onde podemos ser escritos por quem nos atrai...
m e d o!
M e d o!
M E D O!
é isso que faz com que deixemos de ser o que somos, para sermos o que não sonhamos
e é ai...nos sonhos!
é ai que somos...
é ai que nos conhecemos...
é nos nossos sonhos que nos devemos encontrar...
é ai que as eles não nos conseguem tocar...
é ai que estamos!
é ai que voltamos a ouvir o bater...
...o bater do nosso coração...
...do "nosso" coração...
e é ai que morremos...
é ai que RENASCEMOS!
no "nosso" coração...
amor e luz
bruno
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