quinta-feira, 15 de novembro de 2007

a m o r

O ser humano cresce e desenvolve-se rodeado de regras, condições, paradigmas (por vezes necessárias para a harmonia comum da humanidade), é contudo, algo que se enraíza profundamente no ser humano e que o limita em outros níveis do seu desenvolvimento, nomeadamente, no Amor.

E o Amor, consideramos ser, o alimento da Alma. Quando não há Amor, há a vontade de auto-destruição, de partir, de acabar com o sofrimento. Por Amor, fazemos concessões, fingimos que não vemos, que não ouvimos, que não sentimos, que não somos. Mas o Amor que se recebe quando isto acontece, é um amor condicional. E este, não é o Amor mais puro e verdadeiro.

Para que um ser humano consiga atingir e manter a vibração do Amor Incondicional é um longo caminho. Sem dúvida que existem momentos em que essa vibração de Amor é sentida. É forte. Intensa. Abençoada. Mas desses momentos, até uma permanência constante nessa vibração, é algo que qualquer ser humano terá de trabalhar arduamente, dia a dia, nas suas mais diversas interacções sociais, mas sobretudo e como caminho inicial, na interacção consigo próprio, com o seu próprio corpo, mente e alma.

Amarmo-nos incondicionalmente a nós próprios é o caminho a seguir inicialmente, depois, o resto do caminho, vai-se abrindo à medida que estamos preparados para dar cada passo, sem o forçar, sem qualquer objectivo, simplesmente observando a naturalidade da sua chegada.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Benvinda...

4 de Novembro de 2007, Barreiro - 6:20 AM

Mais uma miuda, para me aquecer o coração...!

Tem uns olhos lindos,e fortes e é "CALMISSIMA"...

Chama-se Jessica e tem "uma dura batalha pela frente" à qual eu vou dedicar grande parte da minha vida a partilhar cada momento que seja necessário... com a ajuda da "minha outra miuda" Carolina...mas sendo uma escorpiona... acho que nos vamos dar bastante bem... (eu deixo que ela me pique os cascos)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

ouvir o eco da voz

um sentimento de preenchimento seguido de um vazio
seguindo o movimento das ondas...vai e vem, está mas não está, cheia e vazia
estar aonde não pertencemos e nem por isso estar sozinha mas sentir solidão

talves não tenhamos de ser de algum lado ou de alguém apenas existir...
mas não é simples existir por existir...
não justificaria o facto de sermos um animal racional e por isso questionarmos tudo o que nos rodeia áté nós próprios
não justificaria o facto de muitos apenas para viverem para os outros e de outros apenas viverem para eles próprios...
qual é o equilíbrio?

não o caos sentimental individual daqueles que buscam a independência emocional para não constantemente ter delírios de conquista do amor
não falemos de amor, amor é o caos....

a busca interminável do ser por ser e não ser por estar
não procurar o ser através do ser dos outros
mas ser pelo que se é
é dificil
teria que fechar todo o ser num baú para que não pudesse ser visto
então do que serviria tê.lo?

solidão e saudades...é a melancolia que arrasto neste pranto
parece ninguém ouvir
escrevo, não para lerem mas para eu ler e tentar compreender
porque nem me vejo ao espelho para não ver o que é arrastado
apenas vejo o reflexo nestas palavras para procurar o seu verdadeiro significado

ahh...é o eco...